Conforme Pesquisa do Mercado Imobiliário do Secovi-SP, em novembro último, foram lançadas 4.894 unidades residenciais na Cidade de são Paulo. Esse volume é 107,5% superior ao registrado em outubro (2.359). com base aos dados da Embraesp (empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio), é o maior número de lançamentos desde dezembro de 2011.
Do total, 2.852 unidades comercializadas, conferindo a novembro o segundo melhor mês do ano de 2012 até o momento, abaixo apenas de setembro, que registrou a comercialização de 3.674 unidades residenciais na capital paulista. Se comparado à comercialização de outubro (1.972 unidades), o crescimento nas vendas de novembro foi de 44,6%.
Imóveis de 2 dormitórios representaram o maior volume de lançamentos em novembro (49% do total) e de vendas (35% do total). Entretanto, notou-se expressivo aumento da participação de imóveis de 4 dormitórios, com a venda de 312 unidades – número superior à média de 166 unidades vendidas com essa tipologia de janeiro a outubro.
No acumulado do ano de 2012, foram lançadas 23.735 unidades na cidade de São Paulo, o que significa a contração de 23,2% em relação ao acumulado do mesmo período de 2011 (30.909 unidades). Quanto às vendas, percebeu-se a variação negativa de apenas 1,9%, com um total de 24.028 unidades comercializadas. Em termos de VGV (Valor Global de Vendas), atualizado pelo INCC, houve uma redução de 3,1%. Porém, os números acumulados revelam um equilíbrio entre os lançamentos e as vendas, demonstrando que a oferta está aderente à demanda.
No acumulado do ano de 2012, foram lançadas 23.735 unidades na cidade de São Paulo, o que significa a contração de 23,2% em relação ao acumulado do mesmo período de 2011 (30.909 unidades). Quanto às vendas, percebeu-se a variação negativa de apenas 1,9%, com um total de 24.028 unidades comercializadas. Em termos de VGV (Valor Global de Vendas), atualizado pelo INCC, houve uma redução de 3,1%. Porém, os números acumulados revelam um equilíbrio entre os lançamentos e as vendas, demonstrando que a oferta está aderente à demanda.
Lançamentos residenciais | Vendas residenciais | ||||
em unidades (2012) | em unidades (2012) | ||||
Jan | 674 | Jan | 1.068 | ||
Fev | 1.383 | Fev | 2.109 | ||
Mar | 1.578 | Mar | 2.223 | ||
Abr | 1.622 | Abr | 2.007 | ||
Mai | 2.239 | Mai | 2.728 | ||
Jun | 1.366 | Jun | 1.846 | ||
Jul | 1.737 | Jul | 1.689 | ||
Ago | 2.078 | Ago | 1.860 | ||
Set | 3.805 | Set | 3.674 | ||
Out | 2.359 | Out | 1.972 | ||
Nov | 4.894 | Nov | 2.852 | ||
Fonte: Embraesp | Fonte: Secovi-SP | ||||
Os principais resultados de novembro de 2012:
• Crescimento das unidades ofertadas de 11,5% comparativamente a outubro. A quantidade de imóveis em oferta vinha caindo gradualmente desde o começo de 2012, atingindo estabilidade no início do segundo semestre do ano. Desde então, o mercado vem repondo o estoque, principalmente devido a uma maior quantidade de lançamentos.
• O desempenho de vendas medido pelo indicador VSO (Vendas sobre Oferta) de 12 meses (dezembro de 2011 a novembro de 2012) foi de 58,7%. Este índice demonstra que somados os lançamentos e os empreendimentos em oferta nos últimos 12 meses na cidade de São Paulo foram comercializados, em média, cerca de 60% das unidades.
Considerações - No ano de 2012, as empresas demonstraram maturidade, responsabilidade e cautela, ao promoverem os ajustes necessários diante de um cenário econômico mundial instável e de futuro incerto. Note-se que a crise mundial e a falta de infraestrutura interna para a produção motivaram, em passado recente, atraso na entrega de algumas obras.
“Esse movimento foi o que chamamos de ‘freio de arrumação’, ou seja, uma parada técnica para redimensionar a capacidade de operação, na medida em que o mercado não enfrenta problemas de demanda, oferta ou crédito”, avalia Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP.
No entanto, a forte retração nos lançamentos registrada no município de São Paulo não ocorreu única e exclusivamente em razão desses ajustes, mas essencialmente a fatores que fogem ao controle dos empresários, como dificuldade no licenciamento de novos projetos e escassez de terrenos. Além disso, o estoque de outorga onerosa, instrumento que permite às incorporadoras adquirir o direito de construir até o limite previsto em lei, está esgotado em muitos distritos no município de São Paulo.
“Felizmente, as perspectivas para 2013 são melhores, pois esperamos um crescimento sustentável nas vendas em até 5%, e nos lançamentos de 10%”, anuncia Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Para tanto, a nova administração municipal tem de atuar estruturalmente para resolver os gargalos existentes. “Apesar do progresso já alcançado com a implantação do Sistema de Licenciamento Eletrônico de projetos e da criação da Secretaria de Licenciamento, existe muito a ser feito. É fundamental a revisão do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento, a fim de ajustar os preços da terra e estimular a criação de um novo modelo de cidade, que aproxime moradia do emprego, e promova o adensamento inteligente e sustentável”, conclui Emílio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.
• Crescimento das unidades ofertadas de 11,5% comparativamente a outubro. A quantidade de imóveis em oferta vinha caindo gradualmente desde o começo de 2012, atingindo estabilidade no início do segundo semestre do ano. Desde então, o mercado vem repondo o estoque, principalmente devido a uma maior quantidade de lançamentos.
• O desempenho de vendas medido pelo indicador VSO (Vendas sobre Oferta) de 12 meses (dezembro de 2011 a novembro de 2012) foi de 58,7%. Este índice demonstra que somados os lançamentos e os empreendimentos em oferta nos últimos 12 meses na cidade de São Paulo foram comercializados, em média, cerca de 60% das unidades.
Considerações - No ano de 2012, as empresas demonstraram maturidade, responsabilidade e cautela, ao promoverem os ajustes necessários diante de um cenário econômico mundial instável e de futuro incerto. Note-se que a crise mundial e a falta de infraestrutura interna para a produção motivaram, em passado recente, atraso na entrega de algumas obras.
“Esse movimento foi o que chamamos de ‘freio de arrumação’, ou seja, uma parada técnica para redimensionar a capacidade de operação, na medida em que o mercado não enfrenta problemas de demanda, oferta ou crédito”, avalia Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP.
No entanto, a forte retração nos lançamentos registrada no município de São Paulo não ocorreu única e exclusivamente em razão desses ajustes, mas essencialmente a fatores que fogem ao controle dos empresários, como dificuldade no licenciamento de novos projetos e escassez de terrenos. Além disso, o estoque de outorga onerosa, instrumento que permite às incorporadoras adquirir o direito de construir até o limite previsto em lei, está esgotado em muitos distritos no município de São Paulo.
“Felizmente, as perspectivas para 2013 são melhores, pois esperamos um crescimento sustentável nas vendas em até 5%, e nos lançamentos de 10%”, anuncia Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.
Para tanto, a nova administração municipal tem de atuar estruturalmente para resolver os gargalos existentes. “Apesar do progresso já alcançado com a implantação do Sistema de Licenciamento Eletrônico de projetos e da criação da Secretaria de Licenciamento, existe muito a ser feito. É fundamental a revisão do Plano Diretor e da Lei de Zoneamento, a fim de ajustar os preços da terra e estimular a criação de um novo modelo de cidade, que aproxime moradia do emprego, e promova o adensamento inteligente e sustentável”, conclui Emílio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.
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